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Exortação Apostólica Pós-Sinodal Signum Christi


EXORTAÇÃO APOSTÓLICA
PÓS-SINODAL
SIGNUM CHRISTI,
DO SANTO PADRE
JOÃO PAULO V,
AO EPISCOPADO, AO CLERO
E AOS FIÉIS LEIGOS.


INTRODUÇÃO

1. Ao longo de toda a história da Santa Igreja usou-se os sinais visíveis para manifestar a glória de Deus.

Durante o decorrer deste pontificado e dos de nossos antecessores observou-se uma grande necessidade de ampliar a dimensão destes sinais visíveis, a fim de que todos, independente do que pesasse ao contrário, tivessem a oportunidade de ter em si os sinais visíveis de ser um clérigo, aquele que traz a glória divina a terra.

Por isso, durante o VII Sínodo Geral dos Bispos foi muito discutido acerca dos sinais visíveis da ação divina na vida do clero, por meio de vestes, objetos e ritos.

I PARTE
SACRAMENTUM: SIGNA SIGNUM

2. ‘‘ Ó Deus, pelos sinais visíveis dos sacramentos, realizais maravilhas invisíveis.’’ [1]
Deus pelos sinais visíveis da Igreja trouxe a todo mundo a glória de sua salvação, desde os ritos até os paramentos, das vestes diárias até o modo de agir, tudo o que usa ou faz um sacerdote deve mostrar plenamente o sinal de Deus que habita nele.

3. Durante a história da Santa Igreja Católica Apostólica Romana no Habbo Hotel os paramentos evoluíram, as Igrejas evoluíram, o próprio clero evoluiu. Infelizmente nos últimos meses passou-se a ser preciso dar uma atenção maior a aqueles que não possuem condições financeiras, porém, tem grande empenho na vida da Igreja, e desejam também possuir em si os sinais visíveis da graça de Deus, como o uso da própria mitra.

4. Durante os primeiro anos do Cristianismo a Igreja necessitou de se esconder para a celebração do sacrifício do Senhor, mas, com a ascensão da Igreja passou-se a ter os grandes e majestosos sinais visíveis, os templos e vestes, e os sacramentos puderam finalmente passar a ser realizados publicamente, exprimindo assim a vitória de Deus sobre os que oprimiam a Igreja e a grande glória de Deus que é Senhor dos senhores.

5. Por isso durante o VII Sínodo dos Bispos foi discutido a respeito do uso da batina, da casula, da mitra, do barrete, e também da administração de sacramentos, assim como ritos litúrgicos, tudo isso exprime a graça e a majestade de Deus.

II PARTE
CLÉRIGUS: SIGNUM IN VITAM

6. Foi discutido ainda durante o VII Sínodo dos Bispos sobre o envolvimento de clérigos com política, retorno dos cismáticos ou ex-clérigos e sobre a própria CNBB.

É necessário nos lembrarmos de que como clérigos não devemos apenas exprimir a majestade de Deus pelos sinais sacramentais mas também pela vida. Por isso cada um de nós é um ‘‘Clérigo: Sinal na vida’’. Nossa vida, nossas ações, nossas palavras, também devem refletir sobre nossa missão, estes são os grandes sinais da graça de Deus que age em nós.

Nada vale usar uma batina e não viver a batina, não vale celebrar uma missa e não viver a missa, não faz diferença ser clérigo e viver para o mundo.

III PARTE
MARIAE: SIGNUM IN SPEM

7. Por fim, confiamos todo este VII Sínodo Geral dos Bispos as mãos da sempre Virgem Maria, ela que como nós recebeu a inspiração do Espírito Santo, mas ela o recebeu desde a concepção de seu Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, até sua grande assunção aos céus, sinal de que Deus agia nela.

Maria é para nós sinal da esperança, esperança de que também nós sejamos grandes sinais da graça de Deus em meio ao nosso rebanho, o povo por Deus a nós confiado.

CONCLUSÃO

8. Que toda a vida de um clérigo, suas ações, suas vestes, os ritos por ele feitos, se tornem sinais da grande graça divina, que se manifestou entre nós e nos concedeu a graça de celebrarmos neste ano de 2016 o grande Jubileu de nossa Igreja.

Durante todos os anos da Igreja mudaram-se paramentos, vestes, ritos, entre tantos outros sinais visíveis da graça de Deus e como Maria que espera no Senhor, esperamos nós também que os sinais visíveis de Deus não tenham se perdido, mas sim cada vez mais se firmados, para que todo o povo reconheça a Deus pelos sinais visíveis que possuímos.

Dado e Passado em Roma, no dia de Santo Eusébio de Vercelli, Bispo, 2 de Agosto do Ano Santo da Misericórdia e Jubilar de 2016, primeiro de meu pontificado.

+ Ioannes Paulus Pp. V
Pontifex Maximus