DECLARAÇÃO APOSTÓLICA
VINCIT MALITIA
PELA QUAL SE PROCLAMA A ANTIPAPIA DE BENTO IV
IOANNES PAVLVS EPISCOPVS
SERVUS SERVORUM DEI
VICARII FILII DEI
PRIMAS ITALIÆ ET ARCHIEPISCOPUS PROVINCIÆ ROMANÆ METROPOLITANUM
DOMINUS STATUS VATICANÆ CIVITATIS
PATRIARCHA OCCIDENTIS
UNA CUM SACROSANCTI CONCILII
AD PERPETUAM REI MEMORIAM
Vencer a maldade é, por desígnio divino, missão e meta da Igreja. Como Esposa de Cristo e Mãe e Mestra da humanidade, ela é chamada a ser, no meio do mundo, sinal da vitória de Cristo sobre o mal, o pecado e a morte.
Nós, que sucedemos o Beato Apóstolo Pedro, somos chamados a congregar, na fé e na unidade, o rebanho a nós confiado. Mesmo neste ambiente virtual, “nos primeiros anos da Igreja, assim o Corpo Místico de Cristo viveu: unido sob a coroa invencível de São Pedro” (Bento IV, Carta Pastoral Verum Fidei, 3). Entretanto, entre nossos predecessores, vergonhosamente alguns se deixam levar pelo deslumbre e sensação de poder.
A sede incessante pelo ter – comumentemente ligada às posses terrenas – desvirtuam a missão principal do Corpo Místico de Cristo, a partir de sua base que é esta Cátedra de Pedro, incorrendo no grave pecado da corrupção. “A corrupção está extremamente ligada ao pecado, pois ela é causada pela repetição de pecados. A corrupção surge quando o ser humano fecha os olhos e corações a ação de Deus. O corrupto perde as suas capacidades, não consegue mais servir a Igreja na gratuidade, nem ao outro, sempre busca algo em troca” (Papa João II, Carta Encíclica Bone Servis et Fideli, 21).
Tais atitudes corruptivas, “nascem da mente do antigo Inimigo, que visa destruir a santidade e a unidade da Santa Igreja de Deus” (Bento IV, Carta Pastoral Verum Fidei, 11). O antigo divisor, personificado em figuras que tanto mal produziram à Igreja, é a causa e o principal agente do pecado mesmo no coração daqueles que deveriam ser totalmente voltados ao Senhor.
Estas ações maléficas não produzem o bem, pelo contrário, frutificam o mal e prejudicam o processo evangelizador, aniquilando a principal missão da Igreja: a de encaminhar as almas para o Reino dos Céus. Recentemente, os bispos da Igreja, reforçaram que “a salvação das almas compreende-se como âmago e suprema lei da Santa Igreja Católica Apostólica Romana, que procura agir de misericórdia como Seu fundador agiu” (João Paulo VII, Constituição Conciliar Praedicate Evangelium, 01).
Este é o desejo de Jesus, refletido pela Igreja. Por isso, para estar no seio desta, é preciso estar de acordo com a vontade divina de salvar as almas. “Quem não estiver unido ao desejo de Nosso Senhor, “que todos sejam um para que o mundo creia” (Jo 17, 21), não dará frutos. Por conseguinte, já alerta Nosso Senhor no Santo Evangelho, este será lançado fora e queimado (Mt 7,19)” (Bento IV, Carta Pastoral Verum Fidei, 12).
Aquele que, como eu, sucede o Apóstolo Pedro, é chamado a, na caridade, ser o primeiro a confirmar na fé seus irmãos e irmãs. “Por designação do Senhor, São Pedro e os demais apóstolos formam um colégio apostólico, de igual modo, estão unidos entre si” (João Paulo VII, Constituição Conciliar Aeternum Patris, 14). Esta união permite que a Igreja continue, por obra do Espírito Santo, sua missão salvífica no meio do mundo, sinal da “Igreja caminha e se esforça para levar á palavra da redenção aos confins do Universo, cumprindo assim o mandato do Senhor (Mt 16,15)” (Lucas II, Carta Apostólica Christus Regem et Sacerdos, 4). Representada pelo Sucessor de São Pedro, “entendido como cabeça de todo o colégio apostólico e que tem o poder de seu primado sobre todos, quer pastores, quer fiéis” (João Paulo VII, Constituição Conciliar Aeternum Patris, 15), ela deve proceder na Verdade, que para os que somos cristãos católicos, não é uma ideologia ou pessoa, mas o próprio Verbo de Deus Encarnado.
Por este motivo, nós, que herdamos a Cátedra Petrina, devemos dar o exemplo primeiro, assim como o Senhor na Última Ceia o fez (Jo 13, 15). “Todo o rebanho do Senhor tem como Pastor o Bispo da Igreja de Roma, onde, por soberana disposição da Providência divina, o bem-aventurado Apóstolo Pedro, pelo martírio, prestou a Cristo o supremo testemunho do sangue” (Lucas II, Constituição Apostólica Universi Dominici Gregis III, 01). Quando falhamos nesta missão, não somos dignos de nos juntarmos ao nobre exemplo de tantos de nossos precedessores, que com a vida e a palavra, lutaram pela sua santificação e pela de seu povo.
“Infelizmente temos também tantos modelos de imperfeições, simonias, abusos e transgressões, como os anti-papas já declarados” (Bento IV, Decreto Apostólico Deus Immortale, 3). Nesta data, voltamo-nos, entretanto, a um recente exemplo de tristeza e desolação para o povo de Deus: nosso antecessor Bento IV.
O acima citado pontífice, governou a Igreja sem a diligência própria de um pontífice. Pelo contrário, traiu a Igreja, realizando roubos e desvios doutrinários, condenando almas ao inferno. Desta forma, falhou em sua divina missão de confirmar seus irmãos na fé, missão esta dada pelo próprio Senhor a Pedro (Lc 22, 32) e transmitida, pela força da Cátedra Petrina, ao mencionado irmão.
Por meio da venda comprovada de mitras, falhou em seu “dever de ser pastor e pai do rebanho a ele confiado, e ainda recobrar os valores de um epíscopo dentro de nosso âmbito virtual, que por tantas vezes é tratado como um cargo a ser alcançado ou uma forma de realização pessoal” (João Paulo VII, Constituição Conciliar Aeternum Patris, 22). Além disso, gerou escândalo em toda a Igreja, que ao ficar ciente de suas atitudes ilícitas, pediu a esta Sé sua antipapia.
Poucas vezes ao longo de nossa história vimos o povo de Deus colocar-se em atitude de súplica diante do Romano Pontífice, a fim de condenar, de forma perfeita, as atitudes imperfeitas de seu antecessor. Vemos neste ato popular o desejo de “que a missão abordada em 2006 e que fora continuada pelos veneráveis irmãos que tinham apreço por esta Igreja, nunca se abale, mas que seja fértil e sinal de continuidade da evangelização habbiana” (João Paulo VII, Constituição Conciliar Aeternum Patris, 22).
Ademais, sua afeição às doutrinas de esquerda, já vivamente rejeitadas por nossos antecessores, também incorreram em grave erro. Sua promoção à Teologia da Libertação, seja por suas palavras como por seus atos, também prejudicaram a Igreja, fazendo renascer uma corrente vivamente condenada na realidade e também em nosso meio virtual. Haja vista que, desde a década de 80, tal corrente de pensamento foi vivamente rechaçada pelo Vaticano, não devendo ser, portanto, vinculada em nossa ambiência virtual.
Se o fazemos, agimos em desacordo da autoridade máxima real e nos distanciamos de nossa missão, pois, no Habbo Hotel, a Igreja “é chamada a espelhar-se na glória da Igreja da realidade, para que possa arrebanhar ''as almas para Deus, como um pequeno reflexo da glória da Igreja na realidade''. À vista disso, “somos uma comunidade de fé e vivência do carisma Santo e Invicto da Santa Madre Igreja, com o intuito de evangelizar e difundir à santidade a partir da prática da escuta e pregação da Palavra” (João Paulo VII, Constituição Conciliar Praedicate Evangelium, 22).
Mesmo diante de tamanhas imperfeições, “a Igreja, como estrutura massiva do Coração da Trindade Santa, cresce por todo o mundo pela ação de Deus” (João Paulo VII, Constituição Conciliar Praedicate Evangelium, 10). Isto graças aos “que resistem firmemente, tomando sua cruz e seguindo o Cristo Bom Pastor (Lc 9, 18-24). Estes mostram-se verdadeiramente unidos ao Senhor, pelo mistério de sua Paixão, Morte e Ressurreição, celebrada no Altar da Eucaristia, e vivida na Páscoa diária de cada clérigo” (Bento IV, Carta Pastoral Verum Fidei, 10).
“Nestes momentos, o próprio Príncipe do Inferno estava se projetando sobre a Igreja, afim de nela adentrar e instaurar seu reino do caos. Entretanto, a promessa do Senhor de que as portas do mal não prevalecerão (Mt 16,18) é mais forte e até hoje nos sustenta” (Urbano III, Carta Encíclica Pastores Populum, 07). Por este motivo, como legítimo pastor das almas, não posso permitir que tais vilipêndios façam soçobrar a bela jornada de fé e missão empenhada por tantos homens que doaram sua vida pela causa de Deus.
Diante disso, utilizando-me do por apostólico a mim concedido por meio das chaves de São Pedro, PUBLICO, ORDENO, DECRETO e CONSTITUO a ANTIPAPIA do papa Bento IV por grave risco à fé mediante sua traição à Igreja, roubos e erros doutrinários. O mesmo deve figurar na lista dos pontífices como antipapa, sendo-lhe retirados todos os privilégios do cargo que exerceu. Tal notificação seja adicionada ao Anuário dos Pontífices, para que suas transgressões e ultrajes sejam conhecidos por todo o Povo de Deus.
Da mesma forma, somos todos convidados a rezar pela conversão destes vis pecadores, mas de igual forma, rogando à gloria e beatíssima sempre Virgem Maria para que pise na cabeça daqueles que servem ao maligno, o verdadeiro divisor. Igualmente, rogamos ao glorioso São Miguel Arcanjo para que precipite aos infernos do esquecimento Satanás e seus demônios, que estão rodeando o mundo para coagi-lo a não servir a Deus, mas ao dinheiro e aos interesses.
Revogam-se todas as disposições ao contrário.
Datum Romae, XIX octobris MMXX. Primus sub coronam nostra.
+ IOANNES PAVLVS Pp. VII
Pontifex Maximus