Administrado por Dom Vito Alberti Lavezzo e Dona Kate Alberti Rossetti, arquivistas do Vaticano.

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Constituição Conciliar Salus Animarum - Sobre a Igreja no Habbo Hotel


CONSTITUIÇÃO CONCILIAR
SALUS ANIMARUM
SOBRE A IGREJA NO HABBO HOTEL

Proêmio
           A salvação das almas compreende-se como cerne e suprema lei da Santa Igreja Católica Apostólica Romana. Há tempos, embora já se houvesse uma discussão sobre a missão da Igreja no Habbo Hotel, como constata a declaração do Concílio de Latrão I, presidido por nosso venerável antecessor Bento III, permanecia ainda uma discussão sobre a natureza da Igreja. Por isso, na IV e última sessão do Concílio Vaticano VII, centramos as nossas discussões sobre o “ser” e a missão da Igreja no Habbo Hotel, que vinha passando por visões distorcidas entre seus próprios clérigos.

I. Natureza Eclesial
           No princípio era o Verbo, a Palavra de Deus. O Verbo é o principio da vida cristã: uma Palavra que dialoga e se comunica com o ser humano. Deus se comunicou ao longo de toda a história da salvação de diferentes maneiras. Ao dar conhecer as verdades da fé ao mundo, a Igreja se torna portadora da Palavra e deve se apropriar das várias possibilidades, para transmitir a fé.
           Desta maneira, a Igreja Católica no Habbo Hotel deve ser fiel transmissora da fé Católica, arrebanhando as almas para Deus, como um pequeno reflexo da glória da Igreja na realidade.
           Assim, a Igreja não é um RPG, uma brincadeira, uma terapia ou uma distração (embora possa ser uma acalentadora de diversos problemas), a Igreja é, tal como em seu início, um discipulado, a qual todo fiel é convocado pelo sacerdócio comum batismal.
           Torna-se importante que cada um tome consciência desta importante dimensão da natureza da Igreja no Habbo Hotel, que por si só não tem força salvífica, mas deve ser fiel anunciadora da Boa Nova de Jesus Cristo das mais diferentes maneiras.

II. Atos celebrativos
           A realidade virtual não pode substituir a encarnação dos sacramentos e a liturgia, ou a proclamação imediata e direta do Evangelho, contudo, pode completa-las, atraindo pessoas para uma experiência mais integral da vida de fé.
           No Habbo não há ministro, intenção ou matéria, por isso, não se confecciona sacramento algum. É importante destacar, portanto, a necessidade de realizar os momentos litúrgicos.
           Realiza-se os momentos litúrgicos pois eles nos elevam a Deus e leva a Deus ao coração daqueles que assistem ou participam da celebração litúrgica. Assim, na ação de qualquer ato litúrgico no habbo não há sacrifício, nem de Cristo e nem pessoal. As ações são um ato de louvor a Deus, de evangelização e de aproximação dos fiéis a Liturgia Católica. Embora ato de louvor, a Liturgia deve ser celebrada como lembrança dos atos do Senhor, que morrendo destruiu a morte e ressurgindo nos dá a vida, não como atualização deste evento da redenção, mas, sim, como lembrança cheia de gratidão.
           Não pode ser admitida a mentalidade que a celebração, sobretudo eucarística, é uma brincadeira para com o Senhor. Do mesmo modo, é preciso saber e compreender os limites, bem como a seriedade com que se deve levar a celebração litúrgica. Se a celebração for levada na brincadeira, se tornaria uma zombaria, como as que fizeram os soldados romanos, com o sacrifício de nosso Senhor.
           As celebrações no Habbo se tornam, assim, uma dissimulação sacramental. Ao contrário da simulação do sacramento, que tenta enganar aos fiéis, a dissimulação deixa claro que ali não há sacramento. Assim, sempre que questionado, é extremamente importante deixar claro que nenhum clérigo tem o sacerdócio na vida real, e que aquilo não tem força da sacramento.
           Porém, não deixa de ser importante e extremamente necessária a celebração litúrgica, pois este é o cerne de nossa missão, evangelizar a partir da Liturgia. Mais do que belas palavras, a Liturgia deve fomentar primeiramente em nós uma piedade litúrgica, um zelo e conhecimento litúrgico. Nos fiéis, a Liturgia no Habbo deve fazer seus corações arderem pelo desejo de buscar a Igreja na realidade. É necessário, portanto, que os fiéis sejam conduzidos a buscarem a Igreja na realidade, sobretudo por meio dos aconselhamentos e confissões.
           Seguindo nesta linha de pensamento, a Igreja no Habbo é um fio condutor, é como São João Batista, não é aquela que deve ser, mas conduz a aquela que é, a Igreja Católica Apostólica Romana, da qual todos somos filhos e fiéis seguidores, ela sim é o corpo místico de Cristo.

III. Os que zombam da fé
           Observa-se muitos, entre povo e membros do clero, que não compreendem o que é a Igreja no Habbo. A estes deve ser explicado pacientemente, a fim de que possam compreender. Porém, aqueles que não vierem a compreender, e utilizarem da Igreja para zombaria, não levando a sério o seu compromisso, devem ser afastados da Igreja para que não venham, com visões errôneas, a comprometer a integridade da Igreja e o seu trabalho missionário.

Conclusão
           Este concílio quis refletir sobre a natureza da Igreja e dos atos celebrativos, após a explicação sobre o anúncio contido no Concílio de Latrão. Destacou-se na sessão conciliar aquilo que por nós foi acima colocado. Exortamos a todos que aceitem e ensinem as nossas letras apostólicas, que emanam da vontade dos padres conciliares, após semanas de reflexão intensa sobre o assunto, que é resultado de longos tempos de debates fora do concílio.
           Com essa resposta, quer o concílio estimular uma maior piedade do povo de Deus, e um maior compreendimento da missão, para que assim esta possa ter sentido, e ser realizada com amor e devotamento, para a maior glória do Senhor Jesus Cristo, que conta conosco para levar as almas ao conhecimento da Igreja e da Salvação que o próprio Senhor veio nos trazer.
           Dado e Passado em Roma, no encerramento do Concílio Vaticano VII, dia dez do mês de janeiro do Ano do Senhor de dois mil e dezenove, segundo do Nosso pontificado.

+ Ioannes Pp II
Servus Servorum Dei