Administrado por Dom Vito Alberti Lavezzo e Dona Kate Alberti Rossetti, arquivistas do Vaticano.

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Carta Pastoral — Verum Fidei

CARTA PASTORAL
VERUM FIDEI
DO SUMO PONTÍFICE
BENTO IV

COM A COLABORAÇÃO DO BISPO EMÉRITO DE ROMA
GREGÓRIO XVII


Sobre a santidade, unidade e supremacia da Igreja Católica Apostólica Romana

1. Como pastores desta sagrada grei, cabe à nós, bispos de Roma, ativo e emérito, alertar ao povo de Deus sobre o perigo das seitas que nos rondam, ab-rogando para si, por meio de mentiras e fantasias, títulos e fatos históricos não procedentes. Por este motivo, tendo nosso coração de pastores tocado, decidimos por bem escrever estas sagradas letras, as quais devem guiar o povo de Deus pelas vertentes mais corretas.
2. Durante a solenidade dos Santos Apóstolos Pedro e Paulo, celebradas no último dia 29, a Congregação para a Doutrina da Fé já havia publicado valoroso e primoroso documento sobre o pioneirismo e a maternidade da Santa Igreja Católica Apostólica Romana do Habbo Hotel. Os veneráveis textos, escritos pelo venerável irmão Giuliano Rovere, bem evidenciam a necessidade de unir a fé como um mesmo rebanho e sob o mesmo pastor também no que tange ao universo virtual.
3. Foi com este desejo que, no ano de 2006, a Igreja Católica Apostólica Romana foi criada pelo papa Gregório XVII, hoje bispo emérito de Roma. Tendo presidido seus irmãos na caridade durante largo tempo, este venerável pontífice deu o exemplo de unidade em torno daquele que é a figura visível de Cristo na terra e seu pontífice. Nos primeiros anos da Igreja, assim o Corpo Místico de Cristo viveu: unido sob a coroa invencível de São Pedro.
4. Entretanto, diante da ganância do anti-papa Gregório Magnus II, o clero foi instigado a iniciar os trabalhos em um Habbo pirata. Tal ato atenta claramente contra a Lei de Deus, configurando-se como pecado de furto de ideias e códigos, criados especificamente para utilização no Habbo Hotel. Tal ato clama contra Deus, já que se baseia na ganância de quem utiliza os códigos (Dt 5, 19), quanto de quem utiliza, certamente buscando avareza (Mt 6,24; Cl 3,5).
5. Entendendo a gravidade deste ato, seu sucessor, o Papa Bento I ordenou o retorno de toda a Igreja às suas raízes, o Habbo Hotel. O ato do anti-papa Gregório Magnus II, entretanto, foi determinante para o surgimento das cismas. Isto porque alguns clérigos rebelados, decidiram continuar no conforto de um hotel pirata, ainda que em desobediência e fora da comunhão com o Sucessor da Única e Verdadeira Igreja Católica Apostólica Romana do mundo virtual.
6. Este sentimento é nutrido até hoje pelas atuais cismas. A procura por elas é motivada, antes de mais nada, pela tentação do acúmulo e do status. “Estas são criadas, muitas vezes, com base na busca de cargos ou de situações mais fáceis para o acúmulo de títulos. Isto contradiz a doutrina evangélica que nos convida a ocuparmos os últimos lugares, não nos preocupando tanto com a honraria recebida, mas com o serviço desempenhado (Mt 20, 20-28)” (Papa Urbano III, Carta Encíclica Mirare Tempore Futurum, 7).
7. Neste panorama, o serviço dá lugar à ostentação e ao poderio. Na lógica mundana, aos quais são submetidos os participantes destas seitas, o serviço está sob o desejo de ser e de ter. O serviço alegre, dedicado e desprendido aos irmãos e irmãs e à Igreja, fica soterrado pela necessidade de possuir bens que passem, em detrimento da unidade, testemunha fiel e salutar dos bens que não passam.
8. Tais bens são sumariamente utilizados na hora de sugerir aos clérigos da Única e Verdadeira Igreja a filiação às seitas. Diante disso, não é difícil relacionar este ato às tentações feitas pelo demônio à Nosso Senhor Jesus Cristo (Mt 4, 3-11). Buscando seduzir pelas fraquezas do ser humano, estas filosofias – puramente humanas, longe de serem verdadeiramente cristãs – se aproveitam de momentos de fraqueza dos clérigos para oferecer-lhes vida fácil, cargos e dinheiro.
9. Não é segredo para ninguém que tais atitudes são classificadas como corruptas e, por isso, pecadoras. “A corrupção está extremamente ligada ao pecado, pois ela é causada pela repetição de pecados. A corrupção surge quando o ser humano fecha os olhos e corações a ação de Deus. O corrupto perde as suas capacidades, não consegue mais servir a Igreja na gratuidade, nem ao outro, sempre busca algo em troca” (Papa João II, Carta Encíclica Bone Servis et Fideli, 21).
10. Há, porém, os que resistem firmemente, tomando sua cruz e seguindo o Cristo Bom Pastor (Lc 9, 18-24). Estes mostram-se verdadeiramente unidos ao Senhor, pelo mistério de sua Paixão, Morte e Ressurreição, celebrada no Altar da Eucaristia, e vivida na Páscoa diária de cada clérigo. “Vocês devem antes de tudo terem amor pela Igreja, pois ela é o Corpo de Cristo (1Co 12, 27) e sustentáculo da verdade (1 Tm 3,15) e se não há amor pela Igreja, não terá amor pelo ministério que almejam” (Papa Gregório III, Carta Encíclica Gaudium Populum Dei, 8).
11. Diante disso, amados irmãos, podemos concluir que estas cismas não procedem do desejo do Sacratíssimo Coração de Jesus. Pelo contrário, nascem da mente do antigo Inimigo, que visa destruir a santidade e a unidade da Santa Igreja de Deus.
12. Deste modo, se vivermos verdadeiramente a fé deixada por Nosso Senhor, teremos vida. Na cruz, está a salvação e a vida plena. Fora da unidade da vinha, que é a Igreja, alicerçada sob o madeiro santificante da cruz, não é possível experimentar a graça plena da redenção. Pelo contrário, quem não estiver unido ao desejo de Nosso Senhor, “que todos sejam um para que o mundo creia” (Jo 17, 21), não dará frutos. Por conseguinte, já alerta Nosso Senhor no Santo Evangelho, este será lançado fora e queimado (Mt 7,19).
13. Por este motivo, exortamos aos clérigos e fiéis, nas mais diversas classes do Povo de Deus, para que se mantenham vigilantes contra os ardis inimigos da Verdadeira Religião. Da mesma forma, somos todos convidados a rezar pela conversão destes vis pecadores, mas de igual forma, rogando à gloria e beatíssima sempre Virgem Maria para que pise na cabeça daqueles que servem ao maligno, o verdadeiro divisor. Igualmente, rogamos ao glorioso São Miguel Arcanjo para que precipite aos infernos do esquecimento Satanás e seus demônios, que estão rodeando o mundo para coagi-lo a não servir a Deus, mas ao dinheiro e aos interesses.

Datum Romae, XVIII Julii MMXIX, sub coronam Pontifex Benedictus IV.

    + Benedictus IV    
Romanus Pontifex

    + Gregorii XVII   
Espiscopo emerito Romaniensis