Administrado por Dom Vito Alberti Lavezzo e Dona Kate Alberti Rossetti, arquivistas do Vaticano.

Pesquise

Epílogo do Concílio Hierosolimitano - Homilia de Encerramento do Concílio


EPÍLOGO DO CONCÍLIO HIEROSOLIMITANO
HOMILIA DE SUA SANTIDADE,
O PAPA BENTO V, 
NA OCASIÃO DO ENCERRAMENTO DO CONCÍLIO
HIEROSOLIMITANO

Aos veneráveis irmãos que desta eucaristia tomam parte, graça e paz.

    A Mãe Igreja sempre se rejubila quando seus filhos se preocupam em ajudá-la, em fortificá-la e, principalmente, se esforçam em evangelizar as almas que ainda não foram alcançadas. O Concílio que hoje encerramos, como tantos outros, que aqui gostaria de fazer menção do Vaticano V, que estruturou nossa hierarquia, nossos paramentos e roupas, que organizou a Igreja para fazê-la igual a da realidade; também desejo citar o Vaticano VII, ao qual participei ativamente no período e pude presenciar o desejo de Sua Santidade, o Papa João II, em novamente retomar o assunto que foi ligeiramente trabalhado no I Concílio de Latrão: a Natureza Eclesial da Santa Igreja presente no Habbo Hotel. Este Concílio começou a ser organizado a partir do lançamento, no Túmulo de São Pedro, por vontade de meu venerável predecessor, o Papa João Paulo VII, por meio da Constituição Apostólica ''Tempus Aedificandi'' que nos mostrou a necessidade deste forte momento na Santa Igreja, levando-nos a conhecer mais de perto nossos hábitos, ações e nossa história de Evangelização. 

    No primeiro momento, presenciamos os trabalhos da Comissão da Natureza Eclesial, que trataria sobre três pontos: a Natureza da Santa Igreja no Habbo; a Natureza do Colégio Apostólico e a Natureza do Colégio Presbiteral. Foram três constituições produzidas pela comissão, sendo todas aprovadas dentre o período de quatro sessões conciliares. Nos diz a primeira constituição, a ''Predicate Evangelium'': ''Diante disso, realizamos não só a evangelização por meio do anúncio, mas também na prática de como a Mãe Igreja - na realidade - atua; levando, a partir da dissimulação dos sacramentos - que ordinariamente chamamos apenas de sacramentos - as pessoas a um conhecimento em tempo real de como são os sacramentos e de como eles agem em nosso meio. A essência da Igreja no Habbo é ser reflexo da Igreja da realidade. Sendo assim, a organização eclesial da Santa Igreja presente no Habbo demonstra sua principal missão: levar à glória da Igreja aos que se encontram neste parâmetro virtual, para que se sintam chamados, de fato, a cerne d'Ela, e, deste modo, possam encontrar-se com suas vocações – de modo especial os chamados ao presbiterado - e ter seu encontro com Deus, que usa-nos de diversas maneiras para conseguir almas para Ele''. Nossa missão, novamente, foi tratada de uma forma nunca vista, os padres conciliares, sob ação do Espírito Santo, foram iluminados a conceder à Mãe Igreja presente nesta comunidade virtual a sua principal característica, que por anos foi resumida em torno da palavra ''evangelizar''. Entretanto, neste concílio, compreendemos ainda mais nossa atuação nesta plataforma e como devemos nos portar diante de tal ministério. Em seguida, a Constituição Conciliar ''Aeternum Patris'', tratou sobre a natureza do Sagrado Colégio Apostólico, que se deriva da sucessão do nosso fundador e papa magno, o Santo Padre Gregório XVII, do qual tivemos a alegria de recebê-lo em julho deste ano. A Santa Igreja, sendo fundada por este homem e por seus companheiros, herdou deles a sucessão, que no habbo seria algo simbólico, retratando a sucessão apostólica da realidade. 

    Muitos disseram, assim como João II falou no encerramento do Vaticano VII, que o Concílio estaria destinado ao fracasso; porém, o Senhor que tudo sabe e tudo domina, nos levou mais uma vez a testemunhar seu dom de amor presente no Vicariato de Cristo. Sua Santidade João Paulo VII, há 4 meses, na Basílica da Anunciação já nos dizia: ''estamos confiantes na poderosa ação do Espírito Santo que haverá de conduzir os padres conciliares nas próximas sessões. Aos padres conciliares foi confiada a árdua missão de estudar, produzir e aprovar documentos que serão essenciais e fundamentais para a atividade pastoral e o desenvolvimento espiritual da Santa Igreja nos tempos que hão de vir''. Para muitos o lema do Papado do meu predecessor, o famoso ''Tempo de Edificar'', se perdeu, pois como faria sentido continuar sendo que ele já não é mais o Papa? Pois bem, o Concílio é a continuação da EDIFICAÇÃO DA IGREJA DE CRISTO! Como nos dizia o apóstolo Paulo em suas cartas a Coríntios, somos membros de um só Corpo! Como membros deste Corpo - Cristo - temos por missão zelar e defender a Santa Igreja, que outrora fora manchada por meus predecessores. 

    Mas papa, com esse Concílio resolvemos todos os problemas? Claro que não! Já nos falava São Paulo VI ao finalizar o Vaticano II: ''Se não poucas questões, postas no decorrer do Concílio, ainda aguardam uma solução conveniente, isto indica sem dúvida que o Concílio não conclui os seus trabalhos no meio do esgotamento de forças mas antes no meio do entusiasmo que despertou; no período pós-conciliar, se Deus quiser, ele voltar-se-á de novo para estas questões com todo o empenho''. Com toda certeza muitas questões ficaram em aberto, outras serão tocadas novamente em outro concílio, mas o que fizemos aqui foi feito com amor, com dedicação e, graças a Deus, com um grande entusiasmo! Trabalhamos assuntos jamais pensados, como por exemplo a questão das indulgências, que foi tão bem trabalhada pela Comissão de Teologia, em que fez uma breve analogia ao errôneo costume dos Santos Padres na concessão de indulgências no Habbo Hotel. Também pudemos trabalhar a questão sobre as jurisdições para a biritualidade, que a Comissão para o Âmbito Litúrgico desenvolveu utilizando de situações históricas. Podemos também tratar da existência de comunidades para os ritos orientais, algo que ocorreu há muito tempo em nossa realidade.

    Caríssimos, foram dias difíceis, cansativos, muitas vezes as sessões se prolongaram por mais de 2 (duas) horas sem direito ao descanso de nenhum padre conciliar. O Concílio teve por missão ser sinal de continuidade da Igreja, um sinal de amor e zelo pela estrutura Santa e Imaculada do Senhor na terra. A primeira leitura, extraída do livro de Sofonias, vêm nos levar a refletir que o Senhor sempre esteve, está e estará ao nosso lado. O Senhor leva à Igreja do Habbo adiante; o Senhor nos leva todos os dias a percorrer um caminho de evangelização! Sem Ele nada faria sentido, pois estaríamos pregando algo que nem sequer acreditamos. ''Bendito seja o nome do Senhor, agora e por toda a eternidade!''. Bendito seja o nome do Senhor por todos os séculos sem fim, pois é essa nossa missão aqui, foi essa a missão do Concílio de Jerusalém! São Paulo na carta aos Colossenses nos exortava a seguir Cristo em todo o tempo, sempre buscando a santidade, um caminho que seja totalmente desraigado da luxúria e da soberba. O apóstolo nos ensina a ser uma Igreja dócil, uma Igreja misericordiosa, uma Igreja que pense em todos. Este Santo Sínodo tentou mostrar também sua face misericordiosa, assim como Urbano III, João Paulo VI e João Paulo VII fizeram em seus pontificados ao abrir às portas aos cismáticos. A mesma dimensão se apresenta no Santo Evangelho, quando Cristo pede que nos amemos, pois Ele nos toma como amigos e espera o mínimo de compaixão com os irmãos e irmãs apartados. Ora, o que seria de nós enquanto Igreja se não amarmos a todos? O que seria do Concílio se não tivesse abraçado diversos assuntos e aprimorado todos eles em prol do povo escolhido? 

    Que Maria, a Mãe de todos os povos, e São Pedro e São Paulo, possam rogar por todos os padres conciliares, por todos os irmãos apartados, pela Igreja militante, para que, a cada dia, possamos cumprir o nosso papel de batizados e geração escolhida. Assim seja!