Administrado por Dom Vito Alberti Lavezzo e Dona Kate Alberti Rossetti, arquivistas do Vaticano.

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Decreto Apostólica — Deus Immortale


DECLARATIO
DEUS IMMORTALE
BENEDICTUS, EPISCOPUS
SERVUS SERVORUM DEI

AD PERPETUAM REI MEMORIAM

Iluminado pela palavra de Deus e pela graça santificante do Espírito Santo, a Igreja caminha perene e gloriosa pelos séculos, reinando pisando sobre a mentira, corrupção e sobre o pecado. Tal deve ser a preocupação de se opor as marés do mundo, que os clérigos e fiéis devem ter a cada dia que acordam, conscientes que suas ações devem ser unicamente para a glória de Deus e de sua Santa Igreja.

Assim como no início da História da Salvação, o pecado entre no mundo por meio da desobediência de Eva, ele tenta da mesma forma, entrar no Corpo Místico de Cristo, a Igreja, de modo a se auto-destruir. Entretanto, santos homens que vivem na obediência e no temor de Deus, defendem bravamente a Igreja das investidas de Satanás.

Ao comemorar hoje os 13 anos de fundação da Igreja, vejo tantos homens que souberam defende-la bravamente, santos pontífices que foram verdadeiras pontes entre o mundo e o céu. Faço aqui memória do grande Papa Bento III, que ao presidir o grande Concílio de Latrão, entronizou a Igreja em uma era pastoral. O grande Papa Gregório III, que esgotou todas suas forças em visitas e formações, assim como João Paulo V e tantos outros. Santos homens! Infelizmente temos também tantos modelos de imperfeições, simonias, abusos e transgressões, como os anti-papas já declarados e hoje, mais especificamente, o Papa Alexandre II.

Os momentos sombrios que a Igreja viveu no início do primeiro semestre do ano corrente, assombram até hoje aqueles que a governam. Escândalos de simonia, envolvendo compra de barretes, retorno de clérigos, bulas de nomeação episcopal, abuso de poder entre outros, possuem investigações que até então ficaram interminadas. Talvez, por medo, o Papa Augusto, meu venerável antecessor, tenha pausado as investigações do pontificado de seu antecessor. Entretanto, sabemos que a justiça é um clamor divino.

Por isso, com a minha autoridade apostólica, comunico, confirmo e decreto, que seja conhecido como anti-papa e traidor da Igreja, o Papa Alexandre II, in memoriam, e sejam seus ensinamentos postos a desconfiança de todos. Admoestamos que o clero e o povo de Deus vivam sempre na verdade, que é o verdadeiro modo de chegar a Cristo. Com corações sinceros e humildes, que apesar dos erros, voltam atrás e pedem perdão.

Revogam-se quaisquer outras disposições contrárias.

Dado em Roma, junto a São Pedro, no dia 22 de julho do ano querigmático de 2019, primeiro de nosso pontificado.

+ Benedictus Pp. IV
Pontifex Maximus